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sábado, 29 de dezembro de 2012

Voo pleno


Gostaria de voar livremente como já consegui fazer (consegui?). Ao parar para olhar para o passado, vejo que sempre dependi muito de tudo e tão pouco de mim. Sempre procurei chão para pousar, uma árvore para me apoiar, um companheiro para voar, e no fim, ah, no fim apenas me prendi.


 Sou um pássaro que não se permite abrir as asas inteiramente para voar sozinho. Procuro nas pessoas ligações, como se fossem o necessário para que minhas penas se mantenham fixas em mim e que só assim conseguiria ir além. Mas no fim, veja só, eu tenho as penas, tenho tudo que preciso, só me falta a confiança.
 quero subir em plenitude, sem sentir o peso de uma ilusória solidão me puxando para baixo, me impedindo de ser feliz. 




 Ergo o olhar, abro as asas e alço voo. Companhia é bem vinda, mas a falta dela não vai me segurar. Subo um pouco, indo rumo à corrente de ar 'independência'.

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